terça-feira, 14 de novembro de 2017

Mais que um sonho

             
               Não resisti, preciso falar da Chape.

               Que ano meus amigos, tudo indicava que seria difícil, muitos jogadores emprestados que oscilaram quase que constantemente, indo de heróis a vilões a cada rodada, de ponta a ponta no campo e realmente foi um ano complicado.

                O estadual com bi-campeonato veio, mas por pouco não foi perdido dentro de casa, contando com uma falha grotesca do ídolo avaiano. Depois uma eliminação fora de campo na Libertadores unindo uma falha interna com a má vontade da Conmebol e uma Sul Americana com participação longe em qualidade e garra da anterior.

                 Então veio a principal competição, a que mantém o clube crescendo e podendo planejar o futuro e iniciamos como o "Leicester" brasileiro(zica desgraçada e nem partiu daqui do Oeste) e depois tivemos uma sequência muito ruim que culminou com a correta demissão de um desinteressado Mancini, porém seguida da inexplicável contratação do Eutrópio que nos levou a um caos ainda maior e um frio na barriga pela possibilidade real de descer pra B.

                 Ontem porém, ainda que não matematicamente a Chapecoense voltou a mostrar para o país o espírito de Condá que vem mantendo um clube de uma cidade do interior de um estado pequeno na representação do futebol nacional. Dominou o Santos e garantiu, ainda que não matematicamente a permanência por mais um ano entre os 20 melhores clubes do país.

                 Precisava falar deste orgulho, precisava falar desta alegria que o Verdão sempre proporciona àqueles que seguem acreditando sempre e que apesar das dificuldades continuaram firmes.

                  Quem venha 2018 e que possamos voltar a surpreender o Brasil e o mundo.

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