quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

O Marinheiro, o Vestiário e o Leão

             
                 A Chape anda batendo cabeça, o momento não é dos melhores, apesar da segunda colocação no fraquíssimo campeonato estadual(nenhuma dúvida de que estaremos em uma das semi finais), nada se espera do time atual pela forma que vem atuando.

               Não é total falta de vontade, em alguns jogos, como o contra o La Calera o time se esforçou ao máximo, o que pega é uma falta de rumo, as convicções do Claudinei seriam uma virtude caso estivesse acertando, o fato é que não está, a forma de jogar não funciona com estas peças e uma qualidade básica que se espera de um comandante e que conheça o que tem e deles tire o melhor.

               Com 3 ou 4 peças, mas atuando desta forma, não teremos time para o Brasileiro e se bobearmos em uma partida apenas, sem vantagem de empate temos chances reais de não passar pelo grande Mixto do Mato Grosso.

               Quem me conhece sabe que não sou dado a "aziamento", mas tá difícil achar uma coisa que seja para apoiar esta equipe formada. Nunca deixaremos de torcer e de apoiar, porque vamos pela camiseta, mas fazer de conta que tudo está bem está osso.

                  Perdemos a última para um time motivado, que nos fez lembrar de nossas raízes, quando em casa não importava a série de quem viesse nos enfrentar, teria que ralar muito para sair com empate de Chapecó e para piorar, como dizia minha avó "em casa onde falta o pão todos brigam e ninguém tem razão", ficamos nos metendo em polêmicas sem sentido como esta do vestiário sujo...

                 Hoje encaramos o Avaí, valendo a manutenção da segunda colocação no mínimo. Não vai ser fácil e vamos ver o quanto os jogadores assimilaram a necessidade de jogar bola ao invés de dar desculpas e jogar a culpa para quem não tem.

                 Vamos, vamos Chape!!! Pra cima deles Índio!!!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Já é pra vaiar?

           
            Tivemos um 2018 complicado, sofrimento desde a final do Catarinense com a derrota em casa para o Figueira, contando com um frangaço do nosso goleiro e um jogo desanimador. Só não foi totalmente terrível porque escapamos do rebaixamento.

             No meio disto tudo tivemos uma eleição, onde para não arriscar com desconhecidos demos mais uma chance para o Maninho, que apesar de manter as contas em dias, não tem conseguido através da sua diretoria de futebol montar um time com a "cara" da Chape. Quando me perguntam que cara é esta, não é difícil responder, time com garra, vontade e entrega tática o tempo todo.

             Começamos 2019 com a promessa de dias melhores...mas estes dias estão demorando para chegar. Claro que levo em consideração o contexto, o futebol brasileiro está cada vez mais inflacionado e com falta de talentos, qualquer jogador meia boca com futebol de série B tá custando os olhos da cara, ou seja, com mais ou menos dinheiro os que estão no mercado são os mesmos.

              Montar um bom time hoje em dia , se não for com a base, é pura sorte. Basta dar uma olhada nos nossos concorrentes da A, tirando Flamengo, Palmeiras, Grêmio e talvez Cruzeiro, é um Deus nos acuda. A solução? Técnico que saiba tirar leite de pedra, que reconheça o que tem e saiba fazer o melhor com isto.

              Vamos encarar outro jogo importantíssimo amanhã, precisamos passar, mais dinheiro em caixa, maiores possibilidades de não nos apertarmos caso seja necessário mais reforços com o andar da carruagem, além é claro do ânimo que vai mudando a cada fase que se passa.

               Importante lembrar que passamos apertado em todas as fases da SulAmericana de 2016...o importante agora no início é "passar".

                Todo mundo chateado com o empate contra o Figueirense...eu também, mas temos um segundo turno inteiro para tirar esta vantagem pequena que eles tem. Agora é foco total no Union de la Calera.

                Vamos, vamos Chape!!! Pra cima deles Índio!!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

É obrigação?

               
                 Futebol, o esporte mais apaixonante do mundo, justamente por ser um dos únicos onde o "patinho feio" pode eliminar o artista principal. Por isto tenho uma birra particular com a expressão "obrigação de vencer". Se do outro lado tem um time profissional e você não é um gigante europeu, quando se joga no campo do adversário e este campo não é um "tapete", tudo pode acontecer.

                 Nós mesmos, com esta regra atual teríamos eliminado gigantes em Chapecó num passado não tão distante e sabemos a influência que nosso campo e torcida tiveram nestas ocasiões.

                 Não,o São José não é um bicho papão,um timaço ou coisa que o valha, porém usa bem o seu campo sintético e tem dado mostras disto. Foi o quarto colocado ano passado no campeonato estadual, conseguiu acesso pra série C e este ano está em segundo no seu grupo, não é um time bobo.

                 O que eu acredito que é obrigação? A Chapecoense jogar com tudo o que tem, jogar pra cima, depois de 15 a 20 minutos o campo vai diminuindo a influencia sobre o jogo, por isto nada de vacilos na etapa inicial. Respeito não é medo, é saber que se não entrar focado, pode ser surpreendido de uma forma sem volta.

                  O time titular ainda carece de entrosamento maior, vimos no jogo da Sula que isto é uma realidade. Por outro lado , jogarmos com os reservas tem feito bem para dar opções ao Claudinei. Esperamos todos que ele saiba disto e use hoje.

                   Acredito que vamos passar, mas sei que não vai ser molezinha. Vamos vamos Chape!! Pra cima deles Índio!!!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Soñar

                   
                      Hoje voltamos a fazer uma partida internacional, cada torcedor verde e branco sabe bem o que significa isto, a chance de sonhar.

                      O adversário não figura entre os mais tradicionais, na verdade é o inverso, é um estreante neste tipo de competição. Mas esta é uma faca que pode ter dois gumes, ser por um lado falta experiência, por outro sobra motivação e nós somos um exemplo do quanto isto conta.

                       Enfrentaremos um time extremamente motivado, na casa deles, com a torcida em peso e se isto não bastasse teremos o desafio do gramado sintético e todo mundo sabe, por mais que se tente amenizar, é complicadíssimo se adaptar em apenas um jogo.

                         Minha opinião? Deveríamos jogar como se eles fossem um gigante, sem vergonha de ficar fechadinho, com a marcação alta e jogando por uma bola. Sei que parece falta de ambição, mas na verdade é preciso lembrar que são dois jogos e é preciso trazer a possibilidade de resolvermos em casa.

                           Caso o placar seja adverso, não pode ser por mais de um gol, caso contrário teremos nossa vida muito dificultada em Chapecó na volta.

                           Qualquer resultado é possível hoje, a única coisa inaceitável é jogar sem vontade, ou como se fosse um jogo qualquer, isto a torcida não perdoaria.

                             Vamos, vamos Chape!!! Pra cima deles Índio!!!

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Despacito

                 
                    Os reservas, cada vez mais entrosados, mostraram a força(na verdade sem muito esforço) diante do Hercílio em casa.  Era o esperado, qualquer outro resultado seria uma zebra.

                    Tirando a falha no gol sofrido, mais uma vez um escanteio que cruza toda área para acabar nos pés e no domínio de um atacante para parar no fundo das redes, o restante da partida mostrou que o time tem capacidade de reação e de dominar uma partida e "despacito" vamos dando uma cara para o Verdão 2019.

                      O mais importante porém é que o time principal esteja neste espírito para a partida do meio de semana lá no Chile. Eles, pelo que se vê nas redes sociais, estão extremamente motivados e investindo pesado para fazer história em sua participação. Desprezar este adversário, indo para lá contando com uma partida "morna", pode custar caríssimo ao Verdão do Oeste.

                       Temos que jogar como se fosse jogo único, até porque pode na prática acabar sendo, caso eles consigam uma vantagem considerável. A meta tem que ser, na pior das hipóteses e considerando o contexto, voltar com um gol no máximo para tirarmos em Chapecó. Qualquer outro resultado acima deste é fantástico.

                        Acredito que ainda temos mais páginas para escrever internacionalmente, mas não podemos achar que isto vai simplesmente "acontecer". Vai ser preciso transpirar muito para que superemos a motivação chilena.

                         No Catarinense tudo segue tranquilo sem muita exigência, mas é óbvio que queremos muito mais do que participar na Sul Americana e na Copa do Brasil.


                        Vamos, vamos Chape!!! Pra cima deles Índio