segunda-feira, 11 de abril de 2016

Amargo...mas faz bem.

               
                 A minha geração não teve a sorte de pegar esta leva de remédios com sabor de doce, então esta frase, "é amargo mas vai fazer bem", foi muito usada pela minha mãe para me fazer engolir xaropes e remédios em geral.

                 Ontem tivemos que engolir um remédio bem amargo, a primeira derrota do ano, mas vou usar sem medo a frase que ouvi tanto, "vai fazer bem". Esta invencibilidade estava se tornando ao mesmo tempo um fardo e uma muleta. Um fardo pela "obrigação" de mantê-la e uma muleta, pois qualquer coisa errada observada no time ou em algum jogador, vinha sempre seguida com a "muleta" da invencibilidade.

                  Querendo ou não, por mais que o discurso seja outro, no psicológico do jogador vai entrando a ideia de que "somos imbatíveis" não importa o que aconteça, no final sempre venceremos. A derrota de ontem mostrou isto para todos. Sabemos que enquanto está na boca(recente) o gosto amargo é a única coisa que sentimos do remédio, mas depois que engolimos(cabeça fria) o efeito começa a aparecer.

                   A final, no meu ponto de vista está garantida, o JEC como já disse várias vezes não vai perder nenhuma em casa até o final do returno e mesmo que perca pra Chapecoense, vai precisar apenas vencer em casa com um Brusque desinteressado na última rodada.

                 Para o improvável título direto acontecer ,teríamos que vencer nossas duas e o JEC não vencer na última rodada, não acredito nisto.

                 Agora é preciso calma e deixar o remédio fazer efeito, nada mudou, estamos na final, temos um bom time e são duas partidas com vantagens pra Chape, jogar em casa a última e por dois resultados iguais.

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